IPq testa tratamento para depressão na gestação sem riscos ao bebê

Tratamento realizado através de estimulação magnética transcriana não prejudica o feto, pois dispensa uso de medicamentos.

Com informações da Assessoria de Imprensa do IPq

A depressão na gravidez é mais comum do que se imagina, afetando cerca de 12% das gestantes. O tratamento geralmente é bastante limitado, pois as medicações sempre atravessam a placenta e podem oferecer algum risco ao feto, assim, o Instituto de Psiquiatria (IPq), ligado ao Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), está testando no Brasil uma nova forma de tratamento, por meio de estimulação magnética transcraniana (EMT), considerada uma técnica promissora, pois dispensa e evita o uso de medicações, sem oferecer riscos ao bebê e à mãe. Comprovadamente eficaz nos quadros depressivos, a EMT age através de um estímulo magnético (com ondas semelhantes as emitidas por ressonância magnética) em determinada região do cerebro, sem necessidade de anestesia e sem dor.

O Grupo de EMT do IPq está triando gestantes de 18 a 39 anos, entre a 12ª e 30ª semana de gravidez, com sintomas de depressão (tristeza excessiva e às vezes sem causa aparente, desânimo, cansaço, falta de vontade para as atividades diárias, choro fácil, insônia, alterações do apetite, entre outros).

Além de assistência à mãe, um pediatra acompanhará a saúde dos bebês do nascimento até o primeiro ano de vida. As mulheres no primeiro trimestre da gravidez já podem realizar triagem.

Mais informações: (11) 2661-8159

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