Ranking internacional reconhece excelência da USP em matemática e estatística

Segundo o ranking Quacquarelli Symonds, do Reino Unido, a USP é a 39ª melhor universidade do mundo em matemática e a 45ª em estatística e investigação operacional.

Denise Casatti /Assessoria de Comunicação do ICMC

Estudar no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, significa estar em uma das 50 melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo nas áreas de matemática, estatística e investigação operacional, de acordo com o ranking Quacquarelli Symonds (QS), do Reino Unido. No levantamento, a USP ocupa a 39ª colocação na área de matemática e a 45ª em estatística e investigação operacional.

Entre as 30 áreas citadas no ranking, a USP está entre as 50 melhores universidades do mundo em outras cinco áreas: agricultura e silvicultura (27ª posição); geografia (42ª); comunicação e mídia (46ª); farmácia e farmacologia (48ª) e história (50ª). Já a área de Ciências de Computação permanece ocupando uma colocação entre o 51º e o 100º lugar.

Empregabilidade, reputação acadêmica e citações em publicações científicas são os critérios avaliados pelo ranking QS. Para avaliar a empregabilidade, os responsáveis pela pesquisa ouviram cerca de 27 mil empregadores em todo o mundo, os quais identificavam até 10 instituições nacionais e 30 internacionais que consideravam excelentes na hora de recrutar recursos humanos qualificados.

Em relação à reputação acadêmica, foram ouvidos cerca de 62 mil integrantes de universidades de todo o mundo. Também foi solicitado a cada um deles que listasse até 10 instituições nacionais e 30 internacionais que consideravam excelentes na área de pesquisa, no máximo em cinco áreas.

Já a questão da avaliação da produtividade científica teve como base as informações disponibilizadas no Scopus, um dos maiores banco de dados do mundo em citações científicas. Outro aspecto avaliado nesse item foi o chamado “índice h” (h-index), empregado para analisar o impacto e a produtividade dos cientistas. O índice recebeu esse nome por ser sugerido pelo pesquisador Jorge Hirsch, físico da Universidade de San Diego, dos Estados Unidos.

Segundo os responsáveis pelo ranking, a pesquisa tem como objetivo dar subsídios para a tomada de decisão dos estudantes, já que nem sempre é possível visitar uma instituição acadêmica em outro país antes de optar por estudar lá. “A escolha de uma universidade continua sendo uma das decisões singulares mais influentes na vida de um jovem. Fazer isso de forma adequada pode significar a diferença entre quatro anos de inspiração e diversão ou quatro anos de frustração e solidão; a diferença entre uma carreira que o completa e o desafia para uma carreira que destrói a alma ou, pior ainda, uma carreira que simplesmente não existe”, destacou o chefe da unidade de inteligência da QS, Ben Souter.

Mais informações: site http://www.topuniversities.com/subject-rankings/2014

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