Virada Científica na USP com mais de 300 atrações gratuitas

Após a experiência bem-sucedida de sua primeira edição, a Virada Científica 2015 promete ser um sucesso ainda maior

Após a experiência bem-sucedida de sua primeira edição, a Virada Científica em 2015 promete ser um sucesso ainda maior. A mais nova parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação vai oferecer, num espaço de 24 horas, mais de 300 atrações distribuídas pelos campi da USP, todas gratuitas e abertas ao público. O evento acontece nos dias 17 e 18 de outubro.

Show de Física, contação de histórias, oficina de robótica, jogos de tabuleiro sobre química e bioquímica, ginástica para a terceira idade, experimentos interativos, além de debates, curso e workshops dos mais diversos: ao oferecer opções de entretenimento para todas as idades, a pluralidade de recreações da programação se propõe romper com as barreiras existentes entre a Universidade e a população externa. Tudo isso, é claro, promovendo a ciência e a tecnologia.

Foto: Cecília Bastos
Foto: Cecília Bastos

De acordo com Eduardo Colli, coordenador geral do evento, a grande novidade deste ano estará na Praça do Relógio, localizada na Cidade Universitária. Trazendo ateliês e espetáculos circenses protagonizados pelo Circusp, a intenção é criar um movimento maior na Praça e mais centralizado. É nela também onde estará o Palco Ciencidade, onde haverá algumas atrações como “Do skate às artes plásticas”, “Câncer: conhecer para controlar” e “Química, sexo e poder”.

Pensando na temática “Vila da Virada” e em seu propósito de unir a ciência ao espaço urbano, Eduardo afirma “essa profusão de olhares entre exatas, humanas e biológicas está aí para mostrar ‘olha, tem muitas maneiras de você ver o mundo, e a universidade está aí para captar tudo isso e não deixar passar nada’”.

Tem muitas maneiras de você ver o mundo, e a universidade está aí para captar tudo isso e não deixar passar nada.

Outra singularidade estará na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Segundo a coordenadora Evelise Oliveira Telles, se no ano passado eles participaram somente com a visitação ao Museu de Anatomia Veterinária, este ano haverá outras oito atividades. Evelise também considera essa participação importante para que a “população saiba o que fazemos na FMVZ e como o médico veterinário contribui para melhoria da qualidade de vida dos animais e dos humanos e para o equilíbrio dos ecossistemas”.

Foto: Cecília Bastos
Foto: Cecília Bastos

Já o Instituto Oceanográfico (IO) contribuirá com quinze super-atrações, sendo a maioria inédita. Além dos dois laboratórios que permitirão ao visitante conhecer mais sobre os organismos marinhos e da Trilha dos Sentidos Marinhos que vem sendo preparada pelos próprios alunos, o Instituto apresentará dois documentários sobre a vinda do Navio Alpha Crucis dos EUA para o Brasil. Neles, serão contadas curiosidades sobre a viagem e os trabalhos realizados a bordo.

“Trata-se de uma oportunidade excelente de nos aproximarmos da comunidade, mostrarmos as potencialidades da oceanografia, tanto como forma de divulgação da ciência, bem como incentivo aos jovens que buscam uma profissão. É uma oportunidade também para o esclarecimento aos adultos e profissionais da atuação do oceanógrafo, dos projetos que realizamos no âmbito regional, nacional e internacional”, afirma Elisabete Braga, principal representante do IO na Virada.

Mas não é só de novidades que a Virada Científica será composta. Para quem marcou presença no ano passado e gostaria de ver novamente algumas das atrações, será possível revisitar grandes destaques como o Sismômetro Interativo e o Planetário do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). “A atividade do terremoto e o planetário fizeram bastante sucesso no ano passado. A possibilidade de observar o Sol através de um telescópio e, à noite, as estrelas e planetas, também tiveram uma posição de muito destaque em 2014. Muitas pessoas que nos visitaram durante o dia para observar o Sol voltaram para ver estrelas durante a madrugada”, conta Elysandra Figueiredo, atual responsável pela coordenação da Virada no IAG. “Esse ano o Departamento de Ciências Atmosféricas trará uma atividade que acredito ser bastante divertida, em que o público experimentará como é feita a previsão do tempo e a apresentação na TV”.

Nas unidades onde acontece a Virada, as atividades são organizadas e monitoradas por estudantes, alunos de pós-graduação e docentes.

Foto: Marcos Santos
Foto: Marcos Santos

 

A virada em outras localidades

Apesar de concentrar a maior parte dos eventos previstos, a Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira não será o único campus visitado pela Virada Científica. “Nós temos mais adesão dos outros campi, já que ano passado, por ser um evento piloto, nós nos restringimos mais à capital. As oito unidades de Ribeirão Preto se uniram, assim como São Carlos, Bauru, Pirassununga e Lorena”, explica o coordenador.

Ainda na capital, Colli cita a participação de todas as unidades, incluindo a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) e Casa de Dona Yayá.

Outros institutos que não pertencem à USP também estarão presentes, a exemplo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que terá visitas a laboratórios pela manhã, e do Instituto Butantan, que poderá ser acessado por dentro da Cidade Universitária e contará com entrada franca para os três museus.

A expectativa é de que compareçam de 20 a 30 mil pessoas nos dois dias de Virada Científica.

Mais informações: site http://www.viradacientifica.prceu.usp.br

Scroll to top