Da repressão ao reconhecimento

Reportagem especial sobre a Feira de Profissões apresenta a história de atuais alunos da USP e conta como seus professores na época da escola ajudaram na escolha do seu curso.

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Eu entrei na faculdade na década de 1960, e logo depois começou a ditadura. Na época, a única profissão que meus pais italianos achavam que uma mulher poderia seguir era o magistério. Na faculdade, eu comecei a me interessar pela parte social e política da Geografia, mas a gente não podia abrir a boca, nem nada, por conta do regime militar. Quando acabou a repressão, nos anos 1980, foi uma grande mudança, nós podíamos falar a respeito de tudo, de uma forma social e politizada. Isso mudou um pouco o conceito que os alunos têm da Geografia.

A gente faz o melhor possível, mas nem sempre consegue.
O mérito é dele.

Eu fico muito feliz por ter sido lembrada pelo Matheus, ainda mais porque a minha disciplina ainda é tida como uma matéria decorativa. Tô, assim, meio emocionada, é difícil descrever. Eu tenho, em média, 400 alunos por ano, então, a aula é dada para todos. Que bom que ele aproveitou, a gente faz o melhor possível, mas nem sempre consegue. O mérito é dele.

Leia o depoimento do aluno de Yná:
Matheus Mastrodomenico – Experiências que valem a pena
“O que eu mais valorizo na USP é essa riqueza de experiências que a gente tem com as entidades como o centro acadêmico e a atlética, além do convívio com tantas pessoas tão diferentes”.

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