Ler além das palavras

Reportagem especial sobre a Feira de Profissões apresenta a história de atuais alunos da USP e conta como seus professores na época da escola ajudaram na escolha do seu curso.

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Na minha infância, minhas brincadeiras favoritas eram brincar de casinha, porque no meu tempo as mulheres eram criadas para casar e formar uma família, e brincar de sala de aula. Nessa época, lembro que eu subia em um caixote e dava aula para os cachorros lá de casa.

Apesar da aparência física frágil, eu sempre vi no Natanael uma pessoa forte e determinada, alguém que queria algo melhor não só para si mesmo, mas para as pessoas ao seu redor.

É como a Marilena Chauí fala, mais do que uma leitura das palavras, eu quero que eles façam uma leitura do mundo

Eu sou professora de língua portuguesa e o que eu faço é ensinar meus alunos a ler e interpretar a palavra escrita. Porém, eu quero mais do que isso: quero que eles aprendam a ler e interpretar o colega que senta ao lado, o professor. É como a Marilena Chauí fala, mais do que uma leitura das palavras, eu quero que eles façam uma leitura do mundo. Assim, quando eu escolho um texto, não é só pela qualidade literária, mas também pela sua qualidade de vida. Com ele, quero tratar de questões que possam tornar os meus alunos seres humanos melhores.

Leia o depoimento do aluno de Sônia:
Natanael Peres Fernandes – O caminho das letras
“Não sei se existe um caminho fácil para chegar a uma boa universidade, um que não exija esforço e dedicação”.

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