Profissionais de USP, Unicamp e Unesp trocam experiências em evento

O Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo (Conpuesp) reuniu os funcionários da Unicamp, Unesp e USP para que expusessem seus trabalhos, projetos e trocassem experiências.

Nesta terça-feira (25), o Memorial da América Latina, em São Paulo recebeu a exposição de paineis da primeira edição do Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo (Conpuesp). O evento apresentou os trabalhos de funcionários da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e da USP.

De acordo com Luciana Ielo, uma das organizadoras do Congresso, o objetivo da ação é integrar os funcionários das três universidades e possibilitar que eles entrem em contato com os projetos uns dos outros. Da mesma forma, explicou, é importante mostrar como a participação dos funcionários contribui para a excelência das instituições. Para ela, o setor de exposição dos painéis foi uma prova de que o Congresso foi bem sucedido. “Todos os funcionários aderiram e trouxeram os seus trabalhos”, afirmou.

Chefe da Seção de Treinamento e Desenvolvimento do DRH da USP, Luciana conta que  evento foi inspirado no Simpósio de Profissionais da Unicamp (Simtec). Desde fevereiro desse ano, representantes das universidades estaduais de São Paulo vinham se reunindo para promover a iniciativa mais ampla do Conpuesp.

Participação da USP

Os trabalhos foram divididos em quatro eixos temáticos: Administração e Gestão, Projetos Institucionais no Desenvolvimento do Ensino, Pesquisa e Extensão, Desenvolvimento Humano, Saúde e Qualidade de Vida e Gestão Ambiental e Sustentabilidade. Entre os mais de 500 painéis expostos, boa parte eram da USP. Os diversos projetos tratavam, entre várias questões, da inclusão de deficientes, esporte, saúde, e até mesmo de educação ambiental.

Esse é o caso dos funcionários da USP do campus de Ribeirão Preto, que fazem parte do Programa USP Recicla. Eles desenvolveram um manual para servir de referência em assuntos como consumo e lixo, resíduos urbanos, entre outros. “São orientações de como destinar esses resíduos”, explicou Maria Angélica Depiro, que apresentou o trabalho.

Nesse mesmo sentido, o painel exposto por Aline Mellucci trouxe uma avaliação do trabalho do Programa Poli-Recicla no prédio do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica (Poli) da USP. Aline realizou uma pesquisa e constatou que, dos 60 entrevistados, entre eles funcionários, professores, alunos e visitantes, 58% não conhecia nenhuma informação sobre o programa. “Um projeto que envolve sustentabilidade tem que ter muita participação do público”, disse.

Educação e atendimento

Outros trabalhos que também se destacaram foram os que apostaram na comunicação e em atividades não presenciais. Lélia Silveira falou sobre uma iniciativa desenvolvida com os alunos no Centro de Línguas da Faculdade de Educação (FE) da USP, que estimula os estudantes a cumprirem os seus estudos, além das aulas presenciais, em exercícios extraclasse e autoavaliação. Através de uma tabela de controle, os alunos completam 19 horas com redações, livros, e até filmes. Para Lélia, esses complementos “desenvolvem a autonomia do aluno”.

Da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da USP, foi apresentada a área de Relacionamento Online, responsável por orientar os usuários do portal da Universidade na internet, o USP Online, em suas buscas por informações sobre a USP. “A gente falou no geral sobre o serviço que a gente realiza”, explicou Cosme Chagas Filho, que trabalha no setor.

De acordo com Margarete Grande, supervisora da seção, o mais interessante no trabalho de organizar o painel foi descobrir o número de atendimentos realizados nos últimos 5 anos: 96 mil, sendo que 17 mil foram feitos somente no primeiro semestre de 2011. Ela conta também que esses atendimentos serviram de base, ainda, para o desenvolvimento do novo portal da USP, disponível desde esta quarta-feira (26). “Toda a parte de serviços foi feita em cima desses atendimentos”, disse.

Para Margarete, a exposição do trabalho na Conpuesp foi importante para conhecer outros projetos e buscar formas de melhorar o serviço. “O interessante para a gente é divulgar esse trabalho da Universidade e trocar experiências”, completou.

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