Laboratório da Poli participa de projetos do MIT em inovação social

Alunos do MIT, da Escola Politécnica e da UFScar desenvolvem tecnologias e soluções sustentáveis para melhorar a vida de famílias de baixa renda.

Amanda Rabelo / Assessoria de Comunicação da Poli

O Laboratório de Sustentabilidade do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (LASSU) da Escola Politécnica (Poli) da USP recebeu em janeiro um grupo de alunos do MIT D-Lab, programa do Massachusetts Institute of Technology (MIT) voltado a fomentar o desenvolvimento de tecnologias apropriadas e soluções para atenderem à demanda de comunidades de baixa renda dentro do conceito de desenvolvimento sustentável. Esses alunos juntamente com alunos da própria Poli e da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), campus de Sorocaba, trabalharam no desenvolvimento de projetos sociais para a Comunidade Dois Palitos, em Embu das Artes.

Os projetos realizados em Embu englobaram o desenvolvimento e o emprego de técnicas relacionadas à agricultura urbana, construção ecológica, jogos verticais (jogos que utilizam espaços verticais como paredes), máquina para reciclagem de garrafas PET, piso feito com material reciclável, plano de gerenciamento financeiro e saneamento básico. A missão do programa D-lab é melhorar a qualidade de vida de famílias de baixa renda por meio da criação e implementação de tecnologias de baixo custo. No programa, os alunos tem a oportunidade de trabalhar com questões práticas, envolvendo a detecção de problemas e a proposta de soluções de engenharia para esses problemas, além compreender seu papel em amenizar a pobreza.

Segunda o coordenadora do Lassu, professora Tereza Cristina M. B. Carvalho, os projetos envolveram alunos de graduação, de pós-graduação e do MBA em Sustentabilidade em Tecnologia da Informação e Comunicação do LASSU. “O objetivo é inserir tais alunos no contexto de inovação social, motivá-los e ensiná-los na prática sobre o uso de técnicas de desenvolvimento de projetos sociais com o envolvimento de pessoas das comunidades de baixa renda a serem beneficiadas com esses projetos. Tais técnicas vem sendo empregadas no mundo todo pelo programa MIT D-lab que completou 10 anos em 2012 e tem atuado em países como Gana, Zâmbia, Tanzânia, Nigéria, Peru e Brasil entre outros”. Ainda segundo a professora, nos próximos anos, espera-se que as atividades do MIT D-Lab Brasil possam ser estendidas de modo mais efetivo para os alunos da USP e para outras universidades brasileiras.

Mais informações: email terezacarvalho@usp.br

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