CTC e Esalq lançam projeto voltado para o processo de Etanol de Segunda Geração

Assinatura do Convênio, que envolve alunos, professores e pesquisadores, será realizada no próximo dia 7, durante a Semana “Luiz de Queiroz”.

Caio Albuquerque/ Assessoria de Imprensa Esalq

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP vêm desde 2012 desenvolvendo uma pesquisa colaborativa com o objetivo de desenvolver leveduras – microrganismos tipicamente utilizados na fermentação das usinas de etanol – com características especiais para utilização no processo de produção de Etanol de Segunda Geração.

A assinatura oficial do Termo de Convênio será realizada na próxima segunda-feira (7) na sede da Esalq, durante a Semana Luiz de Queiroz, organizada pela própria universidade, e contará com a participação de alunos, professores e pesquisadores do CTC.

“O CTC sempre contou com parcerias importantes e produtivas ao longo de sua trajetória, tanto com empresas quanto com universidades e institutos de pesquisa nacionais e do exterior, e esta é, sem dúvida, mais uma excelente oportunidade de juntar esforços e trazer novos elementos científicos que poderão revolucionar o processo de fermentação para a produção do Etanol de Segunda Geração no país”, afirma a pesquisadora sênior e uma das responsáveis pelo projeto no CTC, Célia Galvão.

Sobre o Projeto

Com o objetivo de desenvolver leveduras que se adaptem bem ao processo de Etanol de Segunda Geração, os pesquisadores irão avaliar as leveduras já existentes no mercado e quais as melhoras possíveis.

“A rota tecnológica do Etanol de Segunda Geração prevê a fermentação dos açúcares (glicose) presentes na celulose do bagaço e da palha de cana, obtidos via hidrólise enzimática da biomassa de partida. Neste processo, será necessária uma levedura que se adapte bem a esta nova solução de açúcares e que seja robusta o suficiente para ser utilizada em condições reais de processo. Por esta razão, nosso material de partida neste projeto são as leveduras industriais já tradicionalmente utilizadas nas usinas do país”, explica a pesquisadora Célia Galvão.

“A Esalq poderá contribuir muito para esta parceria, pois possui larga experiência nas técnicas utilizadas no processo de obtenção de leveduras melhoradas e, no âmbito desta parceria com o CTC, a expectativa é que em 2014 já seja possível testar os principais resultados desta pesquisa na Planta de Demonstração do CTC, em construção na Usina São Manoel”, comenta o professor Luiz Carlos Basso, responsável pelo projeto pela equipe da Esalq.

Mais informações: email lucbasso@usp.br, com Luiz Carlos Basso

Com informações da Alfapress Comunicações

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