Programa de Fonoterapia Intensiva em Bauru encerra mais uma edição

Além de oferecer aos pacientes um tratamento de fala de alto nível, o Programa proporciona a geração de pesquisas e o preparo de futuros profissionais da área de fonoaudiologia para atender pacientes com anomalias craniofaciais.

Da Assessoria de Imprensa do Centrinho

Pelo terceiro ano consecutivo, uma parceria entre o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP e a Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), também da USP, está beneficiando pacientes de várias regiões do Brasil que nasceram com fissura labiopalatina. Nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, a partir das 14 horas, no jardim interno do Hospital, chega ao fim mais uma edição do Programa de Fonoterapia Intensiva, com a solenidade de encerramento do módulo realizado em fevereiro.

Oferecido pelo Centrinho em conjunto com o Departamento de Fonoaudiologia da FOB, por meio da disciplina “Clínica de Anomalias Craniofaciais – Estágio Supervisionado”, esta edição contou com a participação de 13 pacientes do Hospital e dez cuidadores, provenientes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Rondônia.

Durante três semanas, foram oferecidas quatro terapias diárias de segunda a sexta-feira e duas aos sábados, num total estimado de mais de 850 sessões, com quase 70 para cada paciente. “Em programas em que a fonoterapia é oferecida uma vez por semana, o paciente faz no máximo 52 terapias no ano”, compara uma das docentes responsáveis, Jeniffer de Cássia Rillo Dutka.

“Além da possibilidade dos pacientes receberem um tratamento de fala de altíssimo nível, o ensino integrando alunos de graduação, pós-graduação e residentes proporciona ainda a geração de pesquisas e o preparo de futuros profissionais da área de fonoaudiologia para atender pacientes com anomalias craniofaciais”, destaca a outra professora responsável, Maria Inês Pegoraro-Krook.

O Programa envolveu 27 alunos de graduação da FOB, 11 de pós-graduação do Centrinho e da FOB, duas fonoaudiólogas da área de Prótese de Palato do Hospital, uma fonoaudióloga do curso de Fonoaudiologia da FOB e as duas docentes responsáveis pela disciplina. A iniciativa teve apoio ainda de diversos setores do Centrinho, como o Serviço de Educação e Terapia Ocupacional, Laboratório de Fonética, Fonoaudiologia, Serviço Social, Psicologia, Otorrinolaringologia, Departamento Hospitalar, Agendamento, Arquivo de Prontuários e Caso Novo.

“Foi uma verdadeira força-tarefa em prol do ensino de qualidade, da pesquisa e, principalmente, de um tratamento fonoaudiológico inédito e com resultados satisfatórios e duradouros”, completa Maria Inês Pegoraro-Krook. “É um programa muito importante, pois favorece tanto os nossos pacientes, que têm a oportunidade de obter progressos significativos na fala num curto período de tempo, quanto os alunos e residentes, por meio da vivência e da prática num centro especializado”, finaliza Regina Amantini, superintendente do Centrinho.

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