Agência USP de Inovação lança programa no setor têxtil

O programa "Tecendo a inovação" incentiva programas de pesquisa da USP no setor têxtil.

Da Agência USP de Inovação

No dia 5, a Agência USP de Inovação e a Associação Brasileira das Indústrias Têxteis (ABIT) lançaram o programa Tecendo a Inovação, voltado para o desenvolvimento do setor têxtil e incentivos a programas de pesquisa da USP. Este programa visa alavancar a indústria têxtil do Estado de São Paulo.

O lançamento contou com a presença do Superintendente-Diretor da ABIT, Sr. Fernando Pimentel, o Presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), Sr. Alfredo Emílio Banduki, o diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, o Prof. Jorge Boueri, autoridades e empresários do setor têxtil e diversos professores e pesquisadores da USP, além do Coordenador da Agência USP de Inovação, o Prof. Vanderlei S. Bagnato.

O Programa tem como principal objetivo o fortalecimento do setor têxtil brasileiro por meio dos laboratórios e Institutos de Pesquisa da USP. Eles deverão estabelecer um Plano de Formação Acadêmica mais ampla, potencializando as possibilidades dos Programas de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado em Têxtil e Moda, impulsionando a formação de universitários mais qualificados para atuar no setor e ampliando a competitividade das empresas brasileiras.

A primeira ação do programa será a realização de um workshop conjunto com pesquisadores e empresas do setor para mútuo reconhecimento e determinação dos primeiros projetos.

Também fazem parte desta iniciativa um convênio internacional para melhorar o treinamento de nossos estudantes e a elaboração de um projeto para ser enviado às agências de financiamento, incluindo o setor têxtil como alvo da inovação tecnológica. “Não podemos continuar exportando comodities e importando bens industrializados, isto tem que mudar e o setor têxtil tem muito a contribuir”, disse o Sr. Banduki. “Todos estaremos empenhados para levar a inovação aos setores economicamente expressivos de nossa comunidade. É mais do que um esforço científico, é um exercício de cidadania”, disse o Prof. Bagnato. Para ele a Universidade tem o dever de contribuir com a sociedade em tudo o que for possível. “Precisamos inovar mais. As coisas mudam rapidamente e necessitamos tornar nossas empresas mais competitivas. Temos que unir empresários e pesquisadores e sensibilizar as agências de investimento, como o BNDES, CNPq, FINEP e FAPESP para esta situação.”

Para Fernando Pimentel, diretor superintendente da ABIT, a participação da Associação no programa é muito importante para atuação e vida do setor têxtil nacional. “Durante 20 anos enfrentamos os países asiáticos de peito aberto. Temos lançado ao longo destes anos, projetos e ideias como o Selo Qual, Projeto 2023, Texbrasil, dentre outros, para correr atrás deste prejuízo. Achamos esta união muito válida, mas não conseguiremos tirar a vantagem dos asiáticos somente com este programa, é necessário muito mais”, afirmou ele, que ressalta também a cobrança da redução tributária de impostos e a criação de mais incentivos por parte dos Governos Estaduais e Federal.

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