Esalq inaugura Laboratório Multiusuário em Produção Vegetal

O prédio dispõe de aproximadamente 600m2 e está dividido em duas partes, uma superior, onde foi alocada para abrigar o setor de recursos humanos e compões 2 salas para professores e 4 salas para 16 alunos de pós-graduação.

Caio Albuquerque / Assessoria de Imprensa da Esalq

Foi inaugurado no dia 7 de maio, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o Laboratório Multiusuário em Produção Vegetal, pertencente ao Departamento de Produção Vegetal (LPV). Estiveram presentes o diretor da Esalq, José Vicente Caixeta Filho, a vice-diretora, Marisa Aparecida Bismara Regitano d’Arce, o vice-prefeito do Campus, Silvio Moure Cícero, o vice-chefe do LPV, Durval Dourado Neto, o coordenador do Laboratório, José Laercio Favarin, além de funcionários da Esalq e alunos da pós-graduação.

O prédio dispõe de aproximadamente 600m2 e está dividido em duas partes, uma superior, onde foi alocada para abrigar o setor de recursos humanos e compões 2 salas para professores, 4 salas para 16 alunos de pós-graduação, atualmente ocupa por mestrandos e doutorandos do Programa de pós-graduação em Fitotecnia, além de uma sala de reunião. Na parte inferior está alocada o Laboratório Multiusuário com 1 sala de recepção e armazenamento de amostras, 1 sala de secagem, 1 sala de preparo de amostra, 1 salas de preparo de soluções e 1 sala de equipamentos analíticos, além de espaço físico contemplando infraestrutura de banheiros, copa, sala de recepção e saguão. Segundo Durval Dourado Neto, este laboratório será de grande utilidade para alavancar pesquisas na área de Agricultura, ajudando a desenvolver Sistemas de Produção mais racionais para otimizar os recursos naturais dióxido de carbono, radiação fotossinteticamente ativa, água e nitrogênio, principalmente. “Os recursos aprovados pela equipe de pesquisadores do Laboratório somam um montante de quase R$ 3 milhões, referente a reagentes e equipamentos”, completou Durval. Sobre o significado do Laboratório, Durval lembrou da missão da Universidade. “Com certeza o Laboratório Multiusuário em Produção Vegetal será mais um motivo de orgulho para a USP, o qual servirá de instrumento para ajudar a cumprir a importante missão de transformar conhecimento em riqueza para o bem comum”.

Para o professor Favarin, o Laboratório tem a missão de agregar no ensino e na pesquisa os conhecimentos das diferentes áreas das ciências agrárias. “As pesquisas em Fitotecnia envolvem outras áreas e por isso este laboratório é multidisciplinar e bem estruturado, afim de acolher os comprometidos na geração do conhecimento. Precisamos trabalhar na preparação de profissionais que atendam as demandas do país. A nossa missão é a de formar profissionais habilitados na produção de conhecimento e gerar tecnologias que garantam a sustentabilidade da produção vegetal”.

Em sua fala, o diretor da Esalq ressaltou a soma de esforços na execução da obra e o caráter multiusuário da instalação. “O laboratório está localizado no LPV, mas ele é inaugurado em um momento importante da nossa ciência, em que os esforços multidisciplinares estão em evidência. Por isso existe a expectativa com a produção de pesquisas de qualidade e o incremento de quadros de recursos humanos nos seus mais diferentes níveis, desde a graduação até pós-doutorados. Além disso, ainda na linha da sinergia, o que presenciamos hoje é resultado de um trabalho de uma equipe que trabalhou de forma integrada”, finalizou.

Equipamentos – as novas instalações do LPV funcionarão com rico equipamento composto por espectrômetro de absorção atômica por plasma acoplado indutivamente (ICP-OES) e espectrômetro de fluorescência de raio-X por dispersão de energia (EDXRF), ambos úteis para análise de minerais com limite de detecção em ppb; cromatógrafo líquido de alto performance, útil para análise de moléculas orgânicas como cafeína, açúcares, glicose, frutose e sacarose; fotômetro de chama, útil para análise de Na e K; espectofotômetro de placas, útil para análise de enzimas; centrífuga refrigerada; sistema de purificação de água; scanner e software WinRhizo, para análise de imagens em raiz; forno micro-ondas para digestão de amostras biológicas; estufas, moinhos, agitadores, freezers, geladeiras, entre outros.

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