Academia, mas não de polícia

Reportagem especial sobre a Feira de Profissões apresenta a história de atuais alunos da USP e conta como seus professores na época da escola ajudaram na escolha do seu curso.

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Eu tinha muitas dúvidas sobre o que eu queria fazer no final do ensino médio. Tentei entrar em Direito, mas não rolou. No ano seguinte, fui fazer cursinho e prestei vestibular para Educação Física e para o Barro Branco [Academia de Polícia Militar].

Eu sempre gostei de fazer atividade física. E, no Fernão Dias, eu tinha essa professora, Silvana, e a gente conversava sobre a profissão. Eu gostava bastante de conversar com ela depois da aula.

Naquele ano, eu passei na Fuvest, mas não na academia de polícia. ‘Ah, vou fazer pra ver como é’, pensei. Comecei o primeiro semestre do curso de Educação Física e curti pra caramba. Decidi continuar. Hoje eu faço estágio em um clube e iniciação científica na EEFE-USP.

Você só vai saber se consegue ou não passar no vestibular se tentar primeiro. E, se não der, tenta de novo, se for isso que você realmente quer. Tem que correr atrás.

O cursinho foi bem complicado. Muita coisa que eu vi lá eu nunca tinha visto na vida. Tinha aula de manhã e ficava à tarde lá, estudando. Um amigo meu, que era da mesma escola e fez cursinho comigo, também passou, só que na Unifesp. Eu acho que o aluno que vem de escola pública tem que tentar. Você só vai saber se consegue ou não passar no vestibular se tentar primeiro. E, se não der, tenta de novo, se for isso que você realmente quer. Tem que correr atrás.

Leia o depoimento da professora do André:
Silvana Baronti – A mãezona
“Alguns professores acham que eu sou muito mãezona e acredito que isso talvez me ajude a ficar mais próxima dos meus alunos. Eu sempre deixo a porta aberta para eles’.

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