Professores da USP são novos membros da Academia Brasileira de Ciências

Três professores afiliados ao Campus da USP em Ribeirão Preto passaram a fazer parte da Academia Brasileira de Ciências.

Rosemeire Soares Talamone / Assessoria de Comunicação da USP em Ribeirão Preto

Desde o final do ano passado, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) passou a contar com três novos membros afiliados do campus da USP em Ribeirão Preto. Eles se juntaram a uma dezena de professores também do câmpus local que são membros titulares. São eles: professores Antonio José da Costa Filho, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP; Dario Simões Zamboni e Thiago Mattar Cunha, ambos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

Os membros titulares são vitalícios, já os membros afiliados são jovens pesquisadores em ascensão profissional, escolhidos de uma lista de indicados por membros titulares, e participam das atividades da Academia por um período de cinco anos, não renováveis.

O professor Costa Filho foi indicado também para a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS), com sede em Trieste, Itália, junto com outros três brasileiros e um chileno. Na TWAS ele também ficará por um período de cinco anos. Segundo o professor, a TWAS é o análogo da ABC, que envolve todos os países em desenvolvimento e mais membros convidados de países já industrializados.

A Academia Brasileira de Ciências foi criada em 1916. Segundo o site da entidade, “para o estudo de temas de primeira importância para a sociedade e a proposição de políticas públicas correspondentes. Seu foco é o desenvolvimento científico do País, a interação entre os cientistas brasileiros e destes com pesquisadores de outras nações”.

Os novos membros da ABC

O professor Antonio José da Costa Filho é associado na FFCLRP, graduado, mestre doutor em Física pela USP, com doutorado sanduíche na Cornell University, Estados Unidos.  Sua linha de pesquisa é voltada a Biofísica Molecular, com ênfase em espectroscopia por ressonância magnética, atuando principalmente no estudo de mudanças conformacionais em proteínas e suas interações com modelos de membranas biológicas, e, ainda, estudos da interação entre pequenas moléculas, como fármacos e complexos metálicos, e modelos de membrana.

Dario Simões Zamboni, professor da FMRP, é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB). Fez doutorado em Microbiologia e Imunologia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pós-doutorado na Universidade de Yale, EUA. A linha de pesquisa é na área de Microbiologia e Imunologia, com ênfase na interação patógeno-célula hospedeira.

Thiago Mattar Cunha, também da FMRP, possui graduação em Farmácia pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, mestrado, doutorado e pós-doutorado em Farmacologia pela FMRP. A linha de pesquisa envolve os mecanismos envolvidos na gênese da dor inflamatória e neuropática, os mecanismos moleculares envolvidos nos efeitos dos analgésicos e o papel de citocinas e leucócitos nas lesões observadas em doenças inflamatórias.

Mais informações: site www.ffclrp.usp.br e www.fmrp.usp.br 

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