HC individualiza tratamento de transplantados de rim

Novo centro de monitorização, inédito no SUS, irá utilizar técnica de espectrometria de massas para a dosagem de imunossupressores, usados para evitar rejeição do órgão e minimizar efeitos tóxicos da medicação.

O Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) inaugura, em 26 de outubro, o primeiro Centro de Monitorização de Imunossupressores Pós-Transplante Renal da rede pública de saúde do Brasil. Com investimento de US$ 300 mil, a unidade deve aumentar em 50% a capacidade de processamento dos exames.

Com equipamento avançado, o centro vai monitorar de forma mais precisa os medicamentos imunossupressores, usados para evitar rejeição, dos pacientes transplantados atendidos pelo Serviço de Transplante Renal do HC.

Com a utilização da tecnologia da espectrometria de massas, introduzida para a dosagem de imunossupressores, será possível que o médico tenha maior segurança na tomada de decisões e acompanhamento do paciente transplantado pela sensibilidade e especificidade metodológica.

Com o novo equipamento, o Serviço de Bioquímica Clínica será capaz de analisar simultaneamente até cinco medicamentos imunossupressores utilizados pelos transplantados, identificar se as dosagens das drogas administradas são apropriadas para prevenir a rejeição do órgão e, ao mesmo tempo, minimizar os efeitos tóxicos. A partir dos resultados, o médico consegue precisar as doses terapêuticas de cada fármaco, respeitando os ajustes individuais.

O Serviço de Transplante Renal realiza, em média, 24 transplantes renais por mês e presta 1.300 atendimentos ambulatoriais. O Centro vai funcionar nas dependências do Serviço de Bioquímica Clínica do Laboratório Central do HC, que passou por obras de readequação da área para receber a inovação.

Mais informações: site www.hcnet.usp.br

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