Edusp lança “Indivíduo, sociedade e língua: Cara, tipo assim, fala sério!”

É um livro que permite reconhecer que a história das palavras "como", "igual", "feito" e "tipo", diversa na origem, engendra uma só estratégia cognitiva.

A professora Maria Célia Lima-Hernandes, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas do departamento de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, acaba de lançar pela Edusp o livro Indivíduo, sociedade e língua: Cara, tipo assim, fala sério! (Edusp, 2012).

O livro toma como mote a polêmica sociolinguística sobre a possibilidade de um indivíduo adulto mudar sua gramática ao longo da vida. A pesquisadora investiga se os mesmos falantes poderiam ter sua gramática alterada num espaço de vinte anos. Palavras de base comparativa são escolhidas para testar sua hipótese de que os contatos sociais mais extensos desencadeariam mudanças na gramática da língua falada por adultos independentemente das categorias sociais tradicionais, tais como idade, sexo e grau de escolaridade. Saber que fatores ou condicionamentos permitiriam explanar essa mudança é o objetivo específico da autora. Para garantir a validade dos resultados, duas amostras de controle sincrônicas são constituídas: produções orais de pré-adolescentes e adolescentes e produções escritas formais de adolescentes. Para referência histórica, amostras com documentos dos séculos XIII ao XX também são analisadas.

Mais informações: site www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=413216


 

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