Pesquisador do Instituto de Psicologia investiga os diferentes sentidos da preguiça

A repórter Miriam Ramos, da Rádio USP, conversou com Paulo Emílio Pessoa Lustosa Cabral, autor da tese de mestrado "Ensaio sobre a preguiça - uma leitura psicanalítica".

A repórter Miriam Ramos, da Rádio USP, conversou com Paulo Emílio Pessoa Lustosa Cabral, autor da tese de mestrado Ensaio sobre a preguiça – uma leitura psicanalítica.

Defendido no Instituto de Psicologia (IP) da USP, o trabalho explora a pluralidade da rede de significados associados ao tema. “O mais comum quando a gente pensa ou fala da preguiça é associa-la com o universo do trabalho, mas a conclusão mais simples retirada desse trabalho é que a preguiça é uma palavra polissêmica”, afirma.

Inspirado por um caso clínico e pela obra “Eros e Civilização”, do sociólogo e filósofo alemão Herbert Marcuse, Cabral passa pelo que seriam os tipos de preguiça, tal como a preguiça-tristeza, preguiça-onírica e a preguiça-heroica. Essa última, por sua vez, é definida por alguns teóricos como um ato de conscientização de classe e da exploração sofrida pelo trabalhador.

Ouça a entrevista na íntegra:

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