Programas de inclusão beneficiaram mais de 28% dos matriculados

A pró-reitora de Graduação apresentou dados dos programas de inclusão social da USP (Inclusp/Pasusp) referentes a 2013.

Informação importante: O Programa de Avaliação Seriada foi encerrado em 2018. Para informações sobre como estudar na USP, consulte https://www5.usp.br/ensino/

Criado em 2006, o Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp) completou sete anos com resultados positivos. Aliado ao Programa de Avaliação Seriada (Pasusp) da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), a iniciativa de inclusão criada pela Universidade divulgou nessa semana alguns de seus números, em reunião com a pró-reitora de Graduação, Telma Zorn.

No encontro com jornalistas, além de apresentar dados sobre o crescimento dos programas, a professora prestou esclarecimentos sobre o projeto Embaixadores da USP, uma iniciativa integrada à proposta de Inclusão Social que incentiva os alunos da USP a retornarem às suas escolas públicas de origem a fim de divulgar os programas Inclusp e Pasusp e compartilhar com os colegas sua experiência de sucesso.

Nos últimos 10 anos, a USP ampliou o oferecimento de vagas em 24,31%. Foram 2.651 novas vagas, mantendo-se uma média de crescimento anual de 2,21%. Em 2012, o número total de inscritos no vestibular da Fuvest foi de 159.609 candidatos, sendo 40.396 dos presentes nas provas alunos de escolas públicas. “Infelizmente, existe uma disparidade entre o número de inscritos e o de pessoas que de fato comparecem ao exame”, revela a professora, ao destacar que aproximadamente 8.000 candidatos de escolas públicas se inscreveram, mas não realizaram os exames do último vestibular.

“Do total de matriculados neste ano, 28,5% são alunos de escolas públicas que participaram do Inclusp”, informa a professora Telma. Ciente de que o número ultrapassou os 12% de ingressantes no primeiro ano do programa de inclusão social, a professora reforça que o crescimento é parte de uma estratégia para ampliar o acesso à Universidade pública.

Dos 10.982 convocados das oito chamadas da Fuvest, 10.093 se matricularam nos mais de 250 cursos oferecidos pela Universidade de São Paulo. “Tivemos 79 vagas não preenchidas, menos de 1% do total de vagas”, explica a pró-Reitora, esclarecendo que essas vagas serão disponibilizadas pelo processo de transferência interna e externa.

Sobre os programas

O Inclusp procura superar as barreiras educacionais que dificultam o ingresso na Universidade, apoiando os estudantes durante todo o processo. O aluno que fez todo o Ensino Médio em escola pública pode obter inscrição gratuita para o vestibular e um bônus, dependendo do seu desempenho na primeira fase da Fuvest. No último vestibular, participantes poderiam conseguir até 8% de bônus.

Já o Pasusp, focado na avaliação nos dois últimos anos do Ensino Médio, oferece ao estudante até 15% de bônus no vestibular, dependendo da pontuação obtida na 1ª fase da Fuvest. O alvo são alunos matriculados nos 2º ou 3º anos do Ensino Médio em escolas públicas brasileiras e que cursaram integralmente o Ensino Fundamental e Médio em escolas públicas brasileiras.

Embaixadores da USP

Para ampliar a visibilidade destas iniciativas de inclusão, foi criado o programa Embaixadores da USP. Alunos matriculados oriundos do Inclusp e Pasusp voltam às escolas públicas para divulgar as iniciativas de inclusão. “Na campanha de 2013, embaixadores visitaram 3.328 escolas da rede pública e falaram para 100.847 alunos do 2º e 3º ano do ensino médio”, informa Zorn.

São realizados dois encontros anuais com esses embaixadores para a divulgação dos resultados. Estuda-se a possibilidade de incluir o voluntariado desses alunos no histórico escolar, dando a eles o reconhecimento por suas atividades extracurriculares em prol da inclusão.

“Queremos criar uma disciplina optativa que some créditos ao histórico escolar desses alunos”, anuncia a professora. A estratégia é, além de prestar reconhecimento e ampliar a visibilidade das iniciativas, incluir a atividade no Programa de Permanência Estudantil da Pró-Reitoria de Graduação.

De acordo com Telma Zorn, “em 2012, os recursos destinados ao Programa de Permanência Estudantil foram aumentados em 30%. De 93 milhões de reais dos anos anteriores fomos para 122,5 milhões”. Apoios como bolsa moradia, bolsa livro, alimentação e saúde são algumas das ações do Programa que tem como principal objetivo manter os alunos com dificuldades financeiras na Universidade.

Busca por talentos

Na avaliação de Telma sobre o Inclusp e o Pasusp, todas as indicações são de progresso. E ambos os programas têm “muito espaço para melhorias”. Dentre algumas das possibilidades estão o aumento do bônus oferecido para alunos do Inclusp.

“Hoje em dia, quase todos os cursos da USP têm alunos do Inclusp e do Pasusp. Sabemos que é possível aumentar o bônus sem prejudicar a qualidade dos alunos selecionados”, revela. Na busca pela inclusão de mais alunos, a Pró-Reitora defende que muitas soluções ainda devem ser implementadas.

Sabemos que é possível aumentar o bônus sem prejudicar a qualidade dos alunos selecionados.

A pró-reitora sugere ainda que a participação em Olimpíadas realizadas para alunos do Ensino Médio pode vir a figurar como fator no acesso à Universidade. Telma Zorn acredita que é papel da Universidade estar sempre em busca da melhor maneira de encontrar talentos. E, além disso, cabe a ela lhes dar o suporte necessário para que concluam seus estudos e possam contribuir para a sociedade.

Mais informações: (11) 3091-3290, site www.prg.usp.br

Criado em 2006, o Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp) completou seis anos com resultados positivos. Aliado ao Programa de Avaliação Seriada (Pasusp) da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), a iniciativa de inclusão criada pela Universidade divulgou nessa semana alguns de seus números em reunião com a Pró-Reitora de Graduação, Telma Zorn.

No encontro com jornalistas, além de apresentar dados sobre o crescimento dos programas, a professora prestou esclarecimentos sobre o projeto Embaixadores da USP, uma iniciativa integrada à proposta de Inclusão Social que incentiva os alunos da USP a retornarem às suas escolas públicas de origem a fim de divulgar os programas Inclusp e Pasusp e compartilhar com os colegas sua experiência de sucesso.

Nos últimos 10 anos, a USP ampliou o oferecimento de vagas em 24,31%. Foram 2651 novas vagas, mantendo uma média de crescimento anual de 2,21%. Em 2012, o número total de inscritos no vestibular da Fuvest foi de 159.609 candidatos, sendo 40.396 dos presentes nas provas alunos de escolas públicas. “Infelizmente, existe uma tendência de desistências entre inscritos e pessoas que comparecem ao exame”, revela a professora ao destacar que aproximadamente 8000 candidatos de escolas públicas se inscreveram, mas não realizaram os exames do último vestibular.

“Do total de matriculados neste ano, 28,5% são alunos de escolas públicas que participaram do Inclusp”, informa Zorn. Ciente de que o número ultrapassou os 12% de ingressantes no primeiro ano do programa de inclusão social, a professora reforça que o crescimento é parte de uma estratégia para ampliar o acesso à Universidade pública.

Dos 10.982 convocados das oito chamadas da Fuvest, 10.093 se matricularam nos mais de 250 cursos oferecidos pela Universidade de São Paulo. “Tivemos 79 vagas não preenchidas, menos de 1% do total de vagas”, explica a Pró-Reitora ao esclarecer que essas vagas serão disponibilizadas pelo processo de transferência interna e externa.

Sobre os Programas

O Inclusp procura superar as barreiras educacionais que dificultam o ingresso na Universidade, apoiando os estudantes durante todo o processo. O aluno que fez todo o Ensino Médio em escola pública pode obter inscrição gratuita para o vestibular e um bônus, dependendo do seu desempenho na primeira fase da Fuvest. No último vestibular, participantes poderiam conseguir até 8% de bônus.

Já o Pasusp, focado na avaliação nos dois últimos anos do Ensino Médio, oferece ao estudante até 15% de bônus no vestibular, dependendo da pontuação obtida na 1ª fase da Fuvest. O alvo são alunos matriculados nos 2º ou 3º anos do Ensino Médio em escolas públicas brasileiras e que cursaram integralmente o Ensino Fundamental e Médio em escolas públicas brasileiras.

Embaixadores da USP

Para ampliar a visibilidade destas iniciativas de inclusão, foi criado o programa Embaixadores da USP. Alunos matriculados oriundos do Inclusp e Pasusp voltam às escolas públicas para divulgar as iniciativas de inclusão. “Na campanha de 2013, embaixadores visitaram 3328 escolas da rede pública e falaram para 100.847 alunos do 2º e 3º ano do ensino médio”, informa Zorn.

São realizados dois encontros anuais com esses embaixadores para a divulgação dos resultados. Estuda-se a possibilidade de incluir o voluntariado desses alunos no histórico escolar, dando a eles o reconhecimento por suas atividades extracurriculares em prol da inclusão.

“Queremos criar uma disciplina optativa que some créditos ao histórico escolar desses alunos”, explica a professora ao mencionar os planos para o futuro do programa. A estratégia é, além de prestar reconhecimento e ampliar a visibilidade das iniciativas, incluir a atividade no Programa de Permanência Estudantil da Pró-Reitoria de Graduação.

De acordo com Zorn,”em 2012, os recursos destinados ao Programa de Permanência Estudantil foram aumentados em 30%. De 93 milhões dos anos anteriores fomos para 122,5 milhões”. Apoios como bolsa moradia, bolsa livro, alimentação e saúde são algumas das ações do Programa que tem como principal objetivo manter os alunos com dificuldades financeiras na Universidade.

Busca por talentos

Na opinião de Telma, sobre o Inclusp e o Pasusp, todas as indicações são de progresso. Ambos os programas tem “muito espaço para melhorias”. Dentre algumas das possibilidades estão o aumento do bônus oferecido para alunos do Inclusp.

“Hoje em dia, quase todos os cursos da USP tem alunos do Inclusp e do Pasusp. Sabemos que é possível aumentar o bônus sem prejudicar a qualidade dos estudantes selecionados”, revela. Na busca pela inclusão de mais alunos, a Pró-Reitora defende que muitas soluções ainda devem ser implementadas.

Sugerindo que a participação em Olimpíadas realizadas para alunos do Ensino Médio possa vir a figurar como fator no acesso à Universidade, Telma Zorn acredita que é papel da Universidade estar sempre em busca da melhor maneira de encontrar talentos. E, além disso, cabe a a instituição lhes dar o suporte necessário para que concluam seus estudos e contribuam para a sociedade.

Mais informações: (11) 3091-3290, site http://www.prg.usp.br

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