A América Latina, a USP e a colaboração

Cesareo de La Rosa Siqueira, doutor pela Escola Politécnica (Poli) da USP

 

Aos 24 anos, estou no Japão, em Yokohama (1992), ao lado de colegas da América Latina. Da esquerda para a direita: Andres Kuklinski Sicard, Marcelo E. Fanelli, eu, Xavier Mesa Latorre, Gurbuz Konak (Gurbuz é da Turquia, mas curte o grupo “Los Latinos”) e Alejandro Talavera, CEng UK, PhD, Fellow (IMarEST)

A América Latina é tecnicamente delimitada pela extensão do Rio Grande, no México, até as fronteiras da Patagônia, no extremo sul da América do Sul. Apesar de reconhecermos as diferenças e particularidades, nada nos impede de sermos considerados parte da mesma família.

Nasci no Brasil, um País que acolhe todas as nacionalidades e mantém laços sólidos, especialmente com a comunidade latino-americana. Pessoalmente, identifico-me profundamente com os países de língua espanhola, não apenas por ter crescido em uma família espanhola, mas também por me apaixonar por uma mulher colombiana que me deu meus dois filhos; estamos casados desde 1997. Além disso, morei em Bogotá, Colômbia, por nove meses, colaborando com empresas colombianas, peruanas, equatorianas e mexicanas, assim como algumas sediadas na Argentina e no Chile.

Reconheço que ainda temos um longo caminho a percorrer em direção à integração plena da América Latina. No entanto, nossa “latinidade” não só nos aprimora, mas também fomenta um ambiente cultural que apoia todos os negócios e promove um senso de colaboração. Graças à formação que recebi como Engenheiro Naval pela Escola Politécnica (Poli) da USP, pude vivenciar essas experiências. Atualmente, sou responsável pelas vendas na América Latina em uma empresa multinacional, e a sinergia que desenvolvemos com nossos clientes, parceiros e colegas é fruto desse ambiente diversificado.

Engenheiro Naval (1987), Mestre em Engenharia Naval (1995) e Doutor em Engenharia Naval (1999) pela Escola Politécnica (Poli) da USP.

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