Sinto-me como parte integrante da Universidade de São Paulo (USP) não só em razão de ter ali realizado meu doutorado em ciência política no início do milênio, mas por ter frequentado bem antes disso a diversos cursos como ouvinte, participado de cursos extras no final das décadas de 70, e nas seguintes, de ter assistido defesas de tese em mais de uma área e, ainda hoje, frequentar várias de suas bibliotecas no campus principal, particularmente a biblioteca Florestan Fernandes. Aliás, o próprio campus da USP é especial pois o enxergo como um (quase) paraíso não fosse o fato de ainda ficar nos devendo em asseio, conquanto eu entenda que os estudantes, funcionários e professores tenham grande parcela de responsabilidade pelas condições de limpeza.
Entendo que a USP pode e deve estabelecer relação mais estreita com todos aqueles que por aí passaram, embora eu reconheça que os contatos digitais melhoraram muito possibilitando a que estejamos mais integrados à instituição. Finalmente, espero continuar a ver a USP crescer ainda mais nos rankings internacionais de educação superior, pois realmente ela é um grande orgulho para nós paulistas e brasileiros, mas para tanto, creio eu, é fundamental que avaliações bem desenhadas e constantes de desempenho e dos recursos aplicados sejam realizadas.
Que os próximos 90 anos sejam ainda mais profícuos.