Da Assessoria de Imprensa da USP
São lamentáveis as cenas de depredação e vandalismo presenciadas no prédio da Administração Central da Universidade. A grande maioria da comunidade universitária e da sociedade civil se cansou desse método violento e ilegal utilizado por certas minorias. Trata-se de uma barbárie diante dos paulistas que mantêm a USP. Há meios legítimos em uma sociedade de direito plena para resolver questões ou impulsionar mudanças. Protestos extraordinários são cabíveis em um Estado democrático de Direito, mas nunca com a utilização de atos considerados como crime pelo direito penal.
Como desdobramento do processo de reintegração, está sendo realizada uma auditoria patrimonial no prédio e na Torre do Relógio, para que se possa estabelecer uma estimativa dos prejuízos causados pela ocupação, referentes, principalmente, a furtos e danos a equipamentos e móveis, arrombamento de portas e pichação de paredes. Esforços estão sendo envidados para que o processo seja finalizado até a próxima quinta-feira, dia 14/11.
Face ao estado em que se encontra o prédio, prevê-se que seu funcionamento pleno se efetive em duas ou mais semanas. No local, trabalham cerca de 1000 servidores e estão instalados órgãos, como a Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais, Programa USP Internacional, parte das Pró-Reitorias de Cultura e Extensão Universitária e de Graduação, Agência USP de Inovação, Superintendências de Espaço Físico, Gestão Ambiental, Relações Institucionais, Comunicação Social, Saúde e Segurança, Secretaria Geral, Ouvidoria, Escola Técnica e de Gestão da USP e Departamento de Recursos Humanos.
Nos meses de outubro e novembro, foram realizadas seis reuniões de negociação da Comissão da Universidade com representantes do DCE Livre da USP. A proposta de termo de acordo estava condicionada à desocupação imediata e espontânea daquele prédio, bem como o fim da greve, o que, infelizmente, não se concretizou.
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