Da Assessoria de Imprensa da Poli
A Escola Politécnica (Poli) da USP participa do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), programa do governo federal tocado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e que é direcionado para as pequenas empresas. Trata-se da oferta de um serviço de extensionismo e assistência para propor soluções para melhorar a eficiência e a produtividade dessas empresas. Até o final do ano, serão mais de 1.300 empresas atendidas.
“O PEIEX pretende ampliar a capacidade exportadora das pequenas empresas. Parte delas enfrenta problemas básicos, pré-exportação, que atrapalham ou até impedem que elas cheguem ao mercado externo. “O projeto ajuda as empresas a enfrentarem esses problemas, e as melhores poderão continuar em outros programas da Apex para alcançarem o mercado externo”, explica Mario Sergio Salerno, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli e coordenador geral do núcleo PEIEX em São Paulo.
O programa tem uma metodologia pré-definida, pela qual os técnicos extensionistas fazem um diagnóstico sobre a organização e a gestão da empresa. Um técnico é enviado para a empresa com um roteiro dos pontos a serem avaliados: estrutura de produção, custos, organização da fábrica, preço, marketing, entre outros.
Diagnóstico e soluções
“Os extensionistas vão realizar um diagnóstico e propor soluções que a empresa poderá implementar. É um tratamento rápido, imediato, que foca no diagnóstico e aconselhamento”, explica Salerno. Diante dos resultados positivos do programa, algumas empresas que participaram do PEIEX procuram outras iniciativas existentes na Poli, como o Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI), projeto feito em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e que tem por objetivo capacitar e apoiar empresas na introdução ou no aprimoramento do sistema de gestão da inovação.
O PEIEX trabalha por núcleos de atendimento. O convênio com a Poli teve como primeiro núcleo a região do ABC paulista, onde foi feita uma parceria com a agência de desenvolvimento local. “Os resultados foram positivos e a Apex solicitou a expansão do convênio com a Poli para atender outras regiões”, conta. Dessa forma, o atendimento chegou a Ribeirão Preto e cidades do entorno, assim como para a região metropolitana de Campinas. Agora está sendo expandido para o Vale do Paraíba, na região de São José dos Campos. Até o final deste ano, 1.320 empresas devem ser atendidas pela Poli dentro do Peiex.
Pelo convênio com a Apex-Brasil, assinado com a Fundação Vanzolini, que apoia a operação e administração das atividades de extensionismo executadas pelo Departamento de Engenharia de Produção, a Poli entra com as horas dos extensionistas, o treinamento desses profissionais para atender as empresas e a infraestrutura administrativa.
Toda a responsabilidade pelo atendimento e a qualidade do serviço são da universidade. “A Poli traz um elemento importante para o programa, que é a sua rede. Se uma empresa precisa realizar um teste, podemos descobrir onde esse teste pode ser feito, com quem a empresa deve falar. Temos uma rede articulada e capaz de resolver os problemas dos empreendedores”, explica.
Mais informações: email felipebussinger@gmail.com