A Olimpíada USP de Inovação premia nesta quinta-feira (17) os projetos mais inovadores de sua segunda edição, realizada após um intervalo de três anos. Tendo como objetivo aproximar a comunidade de alunos, docentes e funcionários da Universidade de São Paulo da indústria e das empresas, a competição dá aos pesquisadores a chance de concretizar resultados científicos e tecnologias em produtos e serviços, seja para fins lucrativos ou sociais.
Para possibilitar a participação de todos que buscam emplacar soluções e inventos criativos, a competição foi dividida em duas categorias e em duas etapas. A Categoria Livre foi destinada sobretudo aos alunos de graduação. A outra categoria foi realizada sob responsabilidade e divulgação dos denominados Centros de Inovação (CI): Unidades de Ensino e Pesquisa, Núcleos de Apoio à Pesquisa, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fapesp e Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia do CNPq, todos ligados à Universidade de São Paulo.
“Da primeira edição para essa, mudamos uma parte do conceito”, explica Alexandre Lima, chefe de Seção da Agência USP Inovação, responsável pelo prêmio. “A primeira fase foi descentralizada: os trabalhos foram inscritos nas Unidades, e os presidentes das Comissões de Pesquisa ficaram responsáveis pela avaliação dos inscritos. Esse ano exigimos mais embasamento cientifico nas propostas”.
Das sete áreas elaboradas na primeira competição, a Olimpíada se viu reduzida para quatro – Tecnologias Exatas, da Terra e Engenharias, Tecnologias da Saúde e Biológicas, Tecnologias Agrárias e Tecnologias Sociais Aplicadas e Humanas – e os participantes, mais uma vez, puderam concorrer individualmente ou em grupo. Foram ao todo 641 projetos inscritos na 1ª etapa, 46 selecionados para a 2ª etapa e agora os 19 “vencedores” passarão pela arguição na tarde do desta quinta-feira (17) para que sejam divulgados os 4 campeões. “Em 2008, tivemos 399 inscritos. Esse número cresceu consideravelmente neste ano, o que por si só já é representativo da adesão da Universidade a esse tipo de iniciativa”, afirma Alexandre.
Entre os prêmios oferecidos estão smartphones aos classificados nos segundos e terceiros lugares para cada categoria. Para os primeiros colocados, a parceria entre a Agência USP Inovação e as empresas apoiadoras incluirá viagens internacionais a centros de pesquisa selecionados nos Estados Unidos e na Europa.
A Olimpíada, que tem como como meta estimular novas ideias, abarcou soluções inovadoras que vão desde detectores de pragas biológicas até propostas de novos modelos de embalagens biodegradáveis. Outros projetos selecionados incluem propostas diversas como a criação de ambientes colaborativos virtuais para visualização e compartilhamento de fotografias, desenhos e vídeos de arquitetura, e um trabalho que sugere marcadores genéticos capazes de identificar animais com características econômicas favoráveis.
“Para a universidade, a importância é fomentar os pesquisadores a pensarem fora da caixa, indo além do paper científico, focando-se na aplicação e na introdução de suas ideias no mercado”, comenta Alexandre, e projeta: “temos a intenção de que a competição seja bianual a partir desta edição”.
A cerimônia de premiação da 2ª edição da Olimpíada USP de Inovação acontece na quinta-feira (17) no Auditório da Congregação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, a partir das 19 horas. O evento é fechado para convidados.
Conheça alguns projetos entre os classificados:
A lista completa dos 19 finalistas pode ser acessada em www.inovacao.usp.br/
Mais informações: (11) 3091-2938, ou pelo site www.inovacao.usp.br/olimpiada2011