Do Jornal da USP
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, visitou as instalações do Instituto Butantan, entidade parceira da USP, em São Paulo, nesta sexta-feira, dia 17. Na ocasião, ele foi informado do desenvolvimento, pelo instituto, de produtos inovadores em saúde e do projeto do Instituto de Inovação em Biotecnologia Butantan (IIBB) – uma plataforma de pesquisa e desenvolvimento científico de cooperação que prevê a atuação como incubadora de empreendimentos e aceleradora de projetos inovadores.
Rebelo também participou da entrega do 5º Prêmio Fundação Butantan, que agraciou três pesquisadoras do instituto: Vanessa Olzon Zambeli (1º lugar), do Laboratório de Dor e Sinalização, Roxane Fontes Piazza (2º lugar), do Laboratório de Bacteriologia, e Gisele Picolo (3º lugar), também do Laboratório de Dor e Sinalização.
Em sua fala de abertura, o diretor do Instituto Butantan, professor Jorge Kalil, pediu ao ministro a resolução dos problemas crônicos na área de ciências, ligados à burocracia para a liberação de patentes, importações e licenças para uso da flora e fauna.
Aldo Rebelo destacou que o Ministério tem que ser o fiador e financiador do desenvolvimento da ciência e tecnologia no País e se comprometeu a lutar pelo “descontingenciamento” do orçamento anual destinado à ciência e tecnologia, em que o governo federal fez um corte de 22%. “Quando deixamos de investir em ciência, comprometemos o futuro do País”, ressaltou.
A pedido da presidente Dilma, Rebelo está fazendo um inventário dos problemas que a ciência e a tecnologia enfrentam no Brasil, a fim de traçar propostas por mais verbas, manutenção de programas e remoção de obstáculos que se colocam entre o pesquisador, a pesquisa e a burocracia. Ele também pretende verificar a possibilidade de obter verbas através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e receber empréstimos para pesquisas no exterior, bem como garantir linhas de financiamento em todo o mundo.