A USP foi classificada entre as 100 universidades com melhor reputação de todo o mundo, de acordo com o 2012 World Reputation Ranking, elaborado pelo The Times Higher Education, em parceria com a Thomson Reuters, e divulgado no dia 14 de março. A USP foi a única universidade brasileira e latino-americana a figurar nessa classificação, ficando na posição 61-70.
Esse ranking, que está em sua segunda edição, é uma vertente da classificação anual das universidades, elaborada pelo The Times, que envolve 13 critérios (como relação aluno/professor, quantidade de discentes e docentes estrangeiros, número de trabalhos científicos publicados, dinheiro aplicado em pesquisa etc.) e na qual a USP aparece em 178º lugar.
O World Reputation Ranking se baseia nos resultados de consultas realizadas junto a mais de 17.500 mil acadêmicos de mais de 135 países. O ranqueamento das instituições é elaborado tendo como principal critério a excelência na pesquisa e no ensino. Os pontos para avaliar a reputação são referentes ao número de vezes que uma instituição foi citada pelos entrevistados como sendo a melhor em seus respectivos campos de conhecimento.
Os acadêmicos consultados poderiam destacar as universidades que consideravam as mais fortes, regional e globalmente, em suas áreas específicas, dentre mais de seis mil instituições de ensino superior existentes no âmbito mundial.
Para o reitor João Grandino Rodas, a USP está no caminho certo. “Tal convicção vem sendo reforçada pelas últimas edições dos diferentes rankings. A excelente posição alcançada pela USP na última edição do The Times, é especialmente significante, por ter sido resultado de avaliação de pesquisadores, professores e alunos”, destaca.
Segundo ele, para a comunidade acadêmica, “as boas classificações que a Universidade vem recebendo nos últimos anos, além de servirem para aumentar nossa satisfação, devem fazer refletir, de um lado, que a caminhada para a excelência não permite descanso; e, de outro, que quando se fala em USP, refere-se a uma média, para a qual contribuem diferentemente os 58 Órgãos que a compõem. Cada um desses Órgãos deve examinar qual vem sendo sua contribuição para a referida média e incrementá-la”.
O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz, ressalta que há fatores importantes que contribuem para esse resultado. “Em primeiro lugar, a USP é uma excelente Universidade, que vem construindo esta excelência há décadas, selecionando ótimos alunos e professores e valorizando a pesquisa competitiva internacionalmente. Ao mesmo tempo, o Times Higher Education melhorou a medida da reputação, tornando o survey mais equilibrado entre as regiões. Na pesquisa, em particular, com o Reino Unido, que sedia o THE, os pesquisadores da USP têm participado ativamente do acordo Fapesp-Research Councils, e alguns projetos já foram aprovados, gerando destaque e visibilidade na comunidade de pesquisa de lá”, avalia.
“A USP tem muito a celebrar. Esse resultado pode ser um sinal do crescimento da confiança mundial em relação ao ensino no Brasil”, afirma o editor do ranking, Phil Baty. Para ele, os bons resultados ajudam a atrair professores, pesquisadores, estudantes e investimentos estrangeiros que podem contribuir para melhorar ainda mais o desempenho da instituição.
Para mais informações, acesse o site do ranking.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da Reitoria)