Me mudei para São Paulo em 2003 para fazer um mestrado que se iniciou com um estágio no ICB e matrícula oficial em 2004. Defendi em 2006.
Comi no bandejão, morei no Crusp no bloco C durante o mestrado e, ao contrário do plano inicial de voltar para Minas Gerais onde havia largado um emprego e a família, apliquei para o doutorado em 2008 ainda no ICB, mas em outro programa.
Encontrei meu futuro (e ainda atual) marido, mais uma vez no ICB. Defendi meu doutorado em 2011, casei em 2013 e voltar para MG não era mais opção.
Comecei o primeiro pós-doc no ICB em colaboração com a Columbia University, fui para Nova York para um estágio, voltei, engravidei. O pré-natal iniciado no HU, mas perdi nosso primeiro bebê.
Em 2014, segundo pós-doc, agora com bolsa aprovada na Fapesp, e segunda gravidez. Em 2016, nasceu nossa primeira e única filha no HU. Em 2017, nossa filha iniciou na Creche Central da USP e, no final do ano, viajamos para Berlim, na Alemanha, para um ano de BEPE.
Retornamos ao Brasil em novembro de 2018. Maria Laura voltou à Creche Central da USP e nós iniciamos, em 2019, as primeiras atividades na recém-inaugurada Plataforma Cientifica Pasteur-USP (antiga SPPU), hoje Instituto Pasteur de São Paulo.
Em 2020, a SPPU foi uma unidade essencial no enfrentamento a pandemia de covid-19. Terminei o segundo pós-doc e, claro, trabalhei ativamente na Força-Tarefa da SPPU. No final de 2020, meu marido (também egresso do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Biotecnologia) foi agraciado com a bolsa de pós-doc no Exterior do CNPq e retornamos para Berlim.
Lá trabalhamos por três anos na CHARITÉ-Universitätsmedizin Berlin e, em 2023, com minha bolsa de pós-doc senior CNPq e o Jovem Pesquisador de meu marido retornamos para casa da nossa família: a USP.
Agora, estamos reiniciando nosso trabalho de pesquisa em virologia no Instituto Pasteur de São Paulo, hospedado no campus da USP da capital.